Oficialmente, é apenas em fevereiro. Mas as pessoas já começam a ir para o local com uma grande antecedência. Mais de um mês antes. Primeiro, apenas aos domingos, bem timidamente. Ninguém marca nada. Ninguém combina. Não sai em nenhum jornal. Todos simplesmente vão sem pensar. Como se fosse por instinto.
Os patos continuam migrando para o sul. Os pingüins ainda marcham na Antártida. Talvez, nessa época do ano, em algum lugar do passado, os humanos subiam as montanhas para dançarem, se encontrarem, procriarem ou sei lá o que. E, vai ver, uns "ouviam o chamado da natureza" antes e começavam a ir na frente. Aos poucos, ia juntando cada vez mais gente. Como acontece hoje. Só que, agora, é em Olinda. Mas é a força da natureza. Não há outra explicação. Só pode ser.
E vai chegando mais perto e o movimento vai aumentando. Não só aos domingos, mas também nos outros dias da semana. Sábados, sextas, quintas... Nas últimas semanas que antecedem o início oficial, até as segundas e terças lotam! É como se as pessoas não conseguissem esperar até começar de verdade.
Os patos continuam migrando para o sul. Os pingüins ainda marcham na Antártida. Talvez, nessa época do ano, em algum lugar do passado, os humanos subiam as montanhas para dançarem, se encontrarem, procriarem ou sei lá o que. E, vai ver, uns "ouviam o chamado da natureza" antes e começavam a ir na frente. Aos poucos, ia juntando cada vez mais gente. Como acontece hoje. Só que, agora, é em Olinda. Mas é a força da natureza. Não há outra explicação. Só pode ser.
E vai chegando mais perto e o movimento vai aumentando. Não só aos domingos, mas também nos outros dias da semana. Sábados, sextas, quintas... Nas últimas semanas que antecedem o início oficial, até as segundas e terças lotam! É como se as pessoas não conseguissem esperar até começar de verdade.
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Aí, dura quatro dias. Intensos! E acaba...
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Assim, de repente mesmo. Não entendo porque começa tão lentamente e acaba de forma tão brusca. Mas, enfim, é assim. Outra igual a essa? Os primeiros indícios dela discretamente começarão a ser vistos de novo lá pra dezembro, ou janeiro do próximo ano. Quando, por algum motivo, sem falta, as pessoas começarão a voltar para as ladeiras. Uma a uma, lentamente. Como os patos e os pingüins.
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Agora, meu povo esquisito, só no próximo ano. O porquê eu não sei, mas a gente se vê lá.